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Romanos 10.14...
"... Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue?..."

7 de set. de 2010

Há diferença entre padres pedófilos e pastores corruptos?


Não é de hoje que o “cristianismo” (entre aspas mesmo) envergonha o Evangelho. Em verdade, o “cristianismo” é a vergonha do Evangelho. O “cristianismo” é a historia suja do catolicismo romano, a guerra de poder entre protestantes e católicos na Irlanda do Norte, a mistureba sincretista do catolicismo com a macumba ou evangelho da prosperidade.

Não da para saber o que mais é vergonhoso: se é assistir na TV às denúncias de um padre velho, tarado por menininhos, ou se é ver a cara de pau dos mercadores do Evangelho e suas barganhas absurdas com Deus. Isso sem contar os artistas gospel cheios de marra!

Quando Jesus falou que era inevitável que viessem os escândalos, Ele nos advertiu com um “ai” de quem viesse o escândalo (Mt 18.7). Jesus sabia que sempre haveria escândalos. Estamos num mundo cheio de religiosos cristãos, e não de discípulos. Nisso, o sal nunca teve sabor e a luz nunca brilhou, pois o mundo sempre esteve em trevas.

No Evangelho, o que é mesmo válido é o escândalo da cruz. Ora, o amor de Deus supera demasiadamente as expectativas humanas. A cruz, que outrora era escândalo para o judeu e loucura para o grego, como diz as cartas Paulinas, hoje, quando é anunciada em meio a religião, torna-se um escândalo (1 Cor 1.23). Nisso sim podemos nos assemelhar a Paulo dizendo abertamente: “ Não me envergonho do Evangelho, pois é salvação de todo o que crê!” (Rm 1.16).

O Evangelho é maior que a religião. A proposta de Jesus é mais bela, mais formosa e mais admirável que a proposta dessa falsa religião, que é fragmentada, defeituosa, feia e terrível.

Na religião, encontramos a proposta do “cristianismo”: “Venha para minha igreja, aqui tem o poder de Deus!” ou “fora da minha igreja não há salvação, pois ela é a verdadeira igreja”.

Junto a essas propostas, a suposta “verdadeira igreja” no mundo nem ao menos tem uma voz de autoridade contra os aliciadores de menininhos. Junto à proposta da suposta igreja, vem um pacote de barganhas, de um tarado por poder, cheio de peçonha ardilosa, na ganância de poderes aquisitivos.

Quando se pensa no Evangelho, em sua proposta simples e maravilhosa, o coração exalta de alegria. E a proposta é esta: crer que Jesus é o filho de Deus e ser salvo.

Os que querem mais do que isso se esbaldam nas campanhas das bênçãos maravilhosas e da sacolinha que enche o bolso do pastor ladrão. Os que querem mais que isso nada sabem da cruz. E eles escutam, escutam. Rezam, rezam. Vão e voltam e continuam querendo encher a barriga com vento.

Mas os que aceitam a verdade de Deus e a justiça que vem da fé acabam frutificando para a vida eterna.

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