A SÍNDROME DA ONIPOTÊNCIA HUMANA E O PODER DO TESTEMUNHO PESSOAL
Há algum tempo venho prometendo mudar esse espaço virtual, porém, por razões extremamente alheias à minha própria vontade ainda não pude fazê-lo. Meu objetivo inicial era retomar a função primária do blog, que é ser realmente um “diário virtual”, onde se registra as impressões a respeito de si, dos outros e das coisas que ocorrem ao longo de um dia. Contudo, entendo perfeitamente o apóstolo Paulo quando diz que a única coisa que justifica ter a liberdade pessoal censurada por outras pessoas é somente o fato de a salvação delas depender de meu testemunho (1 Co 10.28-33).
Não aguento mais a falsa piedade que alguns teimam em reproduzir como se todos estivessem cegos em relação ao seu comportamento com questões “seculares”. Dá até vontade de me comportar como aquele garoto que dizia ao pastor que tinha desejo de residir na igreja, pois ali o seu pai era “crente”. Para algumas pessoas o seu “deus” é alguém que elas querem agradar a qualquer custo fazendo-o acreditar que elas são aquilo que representam em sua frente. Na presença do seu “deus” algumas pessoas são caricatas, verdadeiros anjos, quase sem vontade própria. Não obstante, na ausência de quem elas precisam agradar, comportam-se como verdadeiros déspotas, e deixam aflorar seu verdadeiro EU, parecendo até possuir alguns atributos incomunicáveis do Todo-Poderoso.