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Romanos 10.14...
"... Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue?..."

14 de set. de 2010

Filho de pastor, psicopata e assassino



O que leva a um adolescente criado na igreja, filho de pastor e sem antecedentes, tramar, durante um mês, a morte fria e vingativa de um colega de aula por causa de uma simples briga?

E mais: Qual o motivo da psicopatia brutal de um menino que matou um amigo sem levar em consideração o que sempre ouviu em casa? Ou seria isso a exemplificação de que filhos de pastores – isso, óbvio, sem generalizar – não são muito iguais aos seus pais?

Acompanhe a notícia.


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Um garoto de 15 anos, filho de um pastor, torturou e matou um colega de classe de 13 anos. O motivo seria banal: rixa entre estudantes. O crime ocorreu no último dia 6 em Andradina, a 625 km da capital paulista, e os autores só foram descobertos na última sexta-feira.

Segundo o delegado Tadeu Aparecido Carvalho Coelho, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o adolescente planejou o crime e pediu ajuda de outros colegas de classe para executá-lo.

De acordo com o relato do adolescente, ele teria discutido com a vítima, Leonardo Santos Silva, antes das férias de julho. Mesmo depois do retorno das aulas, continuou a pensar em vingança. No dia 6, uma segunda-feira, chamou colegas de classe para ajudar a bater no menino. Apenas um deles, de 13 anos, aceitou participar. “Vou dar um coro nele até matar”, teria dito.

Por volta de 15h, depois da aula, o adolescente convidou Leonardo para colher limão num terreno perto da casa dele. O limão seria usado para fazer um chá, conhecido como tererê na região – uma espécie de chimarrão.

- Ao chegar ao local, ele deu uma gravata no menino e passou a surrá-lo. Depois de fazê-lo cair, passou a torturá-lo. Quando o menino desfaleceu, pegou um pedaço de pau e passou a dar pauladas no crânio. O garoto ficou desfigurado – diz o delegado.

O outro menino de 13 anos teria ajudado o autor do crime a dominar o colega, mas disse ao delegado que foi junto porque pensou que era apenas uma surra, não que o amigo fosse matar o outro. Ajudou a empurrar e derrubar o colega, mas teria deixado de agredir quando o mais velho começou a enforcar o menor.

Depois do crime, porém, os dois garotos mantiveram suas rotinas. O crime só foi descoberto porque outro colega de classe, também de 13 anos, havia sido chamado para a briga e não foi. Quando soube da morte, contou aos pais.

Na última sexta-feira, o adolescente de 15 anos e seu comparsa de 13 confessaram o crime à polícia.

- O adolescente que matou disse que o outro ficava aporrinhando ele, tirando “sarro”. Mas a vítima era uma criança quieta e não há registro nenhum registro contra ele na escola. O adolescente também era bom aluno. O primeiro da classe – diz o delegado.

Coelho afirma que outros dois garotos da mesma sala de aula são suspeitos de terem participado do crime, mas as investigações prosseguem.

- O que mais que surpreendeu é que todos são crianças de famílias estruturadas. Nenhum deles tem qualquer envolvimento com drogas.

O delegado afirma que o adolescente de 15 anos pode ser um psicopata.

- Ele torturou e deu várias pauladas. Nenhuma brincadeira, mesmo de mau gosto, poderia levar a uma violência tão grande.

Segundo o delegado, o pastor chorou durante todo o tempo de confissão do filho. O pai do menino de 13 anos que participou da briga disse que irá procurar tratamento psicológico para ele, uma vez que em nenhum momento ele deixou transparecer que havia algo errado.

- O menino disse que ficou com medo e que foi ameaçado pelo mais velho. Mas o certo teria sido pedir ajuda dos pais. Os pais não conseguem entender o que aconteceu – diz o delegado.

Com informações de O Globo

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A verdade é sempre a mesma: filho de pastor não é pastorzinho. Aos filhos de pastores comprometidos como seus pais, o privilégio. Graças a Deus que temos muitos exemplos de filhos de pastores que seguiram a mesma carreira abençoada dos pais.
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Mas aos que não são comprometidos como os pais, um alerta. Quem leva para o céu não é a condição do pai. Aliás, depois de fatos como estes, pode-se reafirmar: a volta de Cristo está muito próxima.

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