O Comando do Exército confirmou a morte de 11 militares brasileiros no Haiti, vítimas do tremor de magnitude 7. O Brasil comanda uma missão de paz da Organização das Nações Unidas no país. Outra morte confirmada é a da fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns.
O abalo devastou a capital, Porto Príncipe, e afetou a estrutura de telecomunicações no país. As informações sobre vítimas e danos ainda são desencontradas.
Bellerive disse que, apesar de a capital ter ficado devastada, a população está se comportando "com calma".
"As pessoas estão se ajudando umas às outras, tentando se organizar", disse. Ele insistiu em que o país precisa de ajuda internacional para ajudar as vítimas e resgatar os cadáveres.
Ele disse que é necessário recuperar o aeroporto da capital, que precisa voltar a funcionar para receber cargas de ajuda humanitária e pessoal especializado.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, já embarcou rumo ao Haiti para monitorar a situação. Ele está acompanhado do comandante da Marinha, Almirante Júlio Soares de Moura Neto, o Comandante do Exército, General Enzo Martins Pery, o secretário executivo da Secretaria Especial de Direitos Humano, Rogério Sotilli, o senador Flávio Arns (PSDB-PR), sobrinho de Zilda Arns, além de representantes do Ministério da Saúde, do Ministério das Relações Exteriores e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O Itamaraty já anunciou que será enviada uma ajuda humanitária de mais de US$ 10 milhões. Além do dinheiro, o governo brasileiro também disponbilizará até sexta-feira (15) 28 toneladas de alimento. Segundo o ministério da Agricultura, serão enviados ao Haiti açúcar, leite em pó, sardinha e fiambre. Os alimentos irão para o Haiti em dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). O primeiro, com 14 toneladas, deve partir ainda nesta quarta-feira (13).
O ministério das Relações Exteriores também decidiu reforçar a embaixada brasileira em Santo Domingo, na República Dominicana, país vizinho ao Haiti. Segundo o Itamaraty, há no país 1.310 brasileiros - destes, 1.266 são militares das forças de paz.
Terremoto destruiu hospitais e centros de saúde do Haiti, diz OMS
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou hoje (13) que vários hospitais e centros de saúde do Haiti estão destruídos por causa do terremoto que atingiu a capital Porto Príncipe ontem (12).
Em comunicado oficial, na internet, a organização afirmou que 12 especialistas em logística e saúde já foram encaminhados ao Haiti. A OMS está fazendo um levantamento dos estragos para definir ações humanitárias.
De acordo com a organização, as preocupações agora são atendimento aos sobreviventes, controle de infecções e outras doenças, além do tratamento da água.
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