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Romanos 10.14...
"... Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue?..."

13 de jan. de 2010

LIÇÃO 03 – A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO

Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Ailton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524

INTRODUÇÃO Nesta lição estaremos estudando a glória do ministério cristão através do ministério de Paulo quando precisou defender a fé cristã e refutar os falsos mestres em Corinto. “ Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.” ( II Co 11:13) Na segunda carta de Paulo aos corintios, o apóstolo adverte a Igreja a respeito dos falsos mestres e revisa seu ministério na demostração da validade de sua mensagem e exortando a não se afastarem da verdade. Dois fatores importantes na atuação do ministério do apóstolo Paulo : humildade e sinceridade

I – O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DE PAULO

Paulo responde brevemente ás acusações especificas de seus adversários a respeito de sua mudança de planos. Havia murmúrios de duas acusações difamadoras com o objetivo de arruinar sua credibilidade e seu relacionamento com os coríntios.( II Co 2:12) Pelo modo enfático com que se gaba a sua integridade, pelos adversários o acusavam de ser menos que sincero e correto em sua conduta. Fica aparente que acusaram Paulo de ser intencionalmente vago e até divergente em suas cartas. Em essência, afirmavam que existia muito mais em Paulo do que os olhos humanos seriam capazes de enxergar; seus verdadeiros motivos e intentos encobriam o que eles podiam ver, ouvir e ler.

· CONCEITOS:

1.1- A “sinceridade”( II Co 1:12) transmite a idéia de pureza de motivos “ Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus. ( II Cor 2:17). Além disso, a conduta de Paulo não dependia de “ sabedoria mundana” no termo aqui é “sarkikos,” que significa literalmente “ carnal”, mas da “graça de Deus”. Os trabalhadores cristãos precisam tirar ânimo e instrução do exemplo de Paulo. As epístolas, assim como os atos, mostram que Paulo era coerente, em consciência, nas suas maneiras de agir. “Como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no dia do Senhor Jesus.” Parece que ele sentia, de modo especial, uma relação espiritual íntima com os corintios que se regozijem a seu respeito, assim como ele próprio se alegre acerca deles. Nesta epístola ( II Co 8:16; 9:15) conduz triunfo. Pode ter surgido na mente do apóstolo o costume antigo de conduzir em marcha triunfal os adversários vencidos. Assim, alegrar-se ele por ser crente “ conduzido em triunfo” por Cristo.

1.2 – “Cheiro” (II Co 1:15) é uma palavra originalmente relacionada com os sacrifícios, e aqui é introduzido ao lembrarse Paulo do incenso, que se usava na marcha triunfal. O apóstolo tem espalhado por toda a parte o conhecimento de Deus, assim como disseminava da palavra produz duplo efeito aos que aceitam a mensagem e são salvos (15), ela traz vida; aos que se recusam a ouvi-la, seu efeito é o cheiro de morte (16). Apercebendo-se Paulo de tão poderosa influencia que dele emana, reconheceu humildemente sua insuficiência e sua dependência de Deus “ Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,” (II Co 3:5). O apóstolo de modo algum atenua o rigor da mensagem do evangelho para faze-la mais aceitável ao pensamento humano. Paulo centraliza suas ações em Cristo (ver.17). Esta forma de expressão é sua favorita “ Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gl 2:20). A Igreja de Corinto era frágil e precisava de cuidados especiais, entretanto com humildade, Paulo procurava agir sabiamente com aqueles que distorciam a verdadeira mensagem de Cristo. Paulo teve alguns cuidados especiais no combate diante os falsos ensinadores.

· Principais virtudes evidenciadas no ministério de Paulo :

1.2.1- Autenticidade – “Autêntico” do grego significa “ authentikós”; genuíno, legitimo. Paulo conhecia a importância da autenticidade e sinceridade diante suas palavras e ações. Rejeitar a voz da consciência é o mesmo que arriscar o desastre espiritual “Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé.” (I Tm 1:19).

1.2.2 - Confiabilidade – Paulo tinha a responsabilidade de passar confiança para os cristãos que estavam sendo ameaçados por falsos ensinos . “ Conforme o evangelho da glória de Deus bem-aventurado, que me foi confiado.” (I Tm 1:11) O apóstolo Paulo estivera preocupado com sua integridade com relação às mudanças que introduzira em seus planos de viagem. Todavia, Paulo achava que se a confiabilidade de sua palavra concernente a seus planos que estava sendo questionada, também seria de questionar-se a confiabilidade da mensagem de seu evangelho. ( II Co 1:1)

1.2.3 - O Bom cheiro de Cristo – Este cheiro de Cristo reflete a impressão produzido pelo cristão, a impressão daqueles que aceitam a Cristo e é demostrada pela vida de consagração a Deus. “ Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (Mt 7:20-21)

1.2.4. - Consciência – Paulo tinha consciência da realidade apresentada na Igreja, e tinha o dever de conservar a doutrina e proteger os novos crentes dos ataques que surgiam naquela época. Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência . A sua consciência lhe servia de testemunha do fato que ele conduzira, tanto perante os homens do mundo e perante os crentes, na igreja, em santidade e piedosa sinceridade, e jamais diferentemente do que faziam os seus oponentes apelara para qualquer sabedoria ou astúcia mundanas. “ Portanto é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência.” (Rm 13:5)

II – ATITUDE CONFIANTE DE PAULO EM RELAÇÃO À IGREJA

2.1 - Confiança - Paulo passava sua confiança para aqueles crentes, exortando e advertindo alguns conselhos para aquela Igreja que estava sendo alvo de ataques heréticos.(II Co 2: 1-17; II Pe 2:1) Ele desejava afirmar a sua honestidade para com os crentes de Coríntio, pois certas discrepâncias haviam ocorrido entre o que dissera que faria, no tocante à visita que planejava fazer-lhes, o que realmente ocorreu por fim.( II Co 1: 12-22) Naquela época havia um grupo de pessoas que deturpavam a Palavra de Deus, buscando lucros para si mesmos e sem nenhum compromisso com o Evangelho de Jesus Cristo.( II Co 2:14-16)

2.2 - A defesa de Paulo - Era de pregar o Evangelho gratuitamente sem interesse posterior ( II Co 11:7-12). Paulo não está condenando aqueles que tem o seu sustento no ministério do Evangelho (Rm 15:27). Paulo tinha ansiedade por receber noticias de Tito para batalharem em prol do Evangelho de Cristo. A intenção de visitar a Igreja de Corinto “ afim de dar um segundo beneficio”, mostrando a necessidade de precaver ensinamentos heréticos (II Co 1:15-16). Quando Paulo chegou a Corinto, vindo de Éfeso, viu-se alvo de um ataque terrível (II Co 2:5; 7:12), engendrado por um indivíduo, sem que a congregação, como um todo, fizesse algo sumamente dolorosa, algo que o apóstolo não gostaria de repetir. Uma vez mais Paulo muda os seus planos; em vez de voltar para Corinto após a viagem programada para Macedônia, tomou o caminho direto para Éfeso (II Co 1:23; 2:1)

III – PAULO SE PREOCUPA COM OS FALSIFICADORES DA PALAVRA DE DEUS

3.1 - Os desafios - Os falsos mestres estavam desafiando o ministério e a autoridade de Paulo como apóstolo. Ele afirma sua autoridade a fim de preservar a doutrina cristã correta.( II Co 1:1-5) Sua sinceridade, seu amor a Cristo e sua preocupação com as pessoas era a sua defesa.(II Co 1:12-14; 7:7-9) A devoção pura e simples dos corintios a Cristo estava sendo ameaçada pelo falso ensino. Paulo não queria que os crentes perdessem o amor sincero que tinham por Cristo, em primeiro lugar em nossa vida pode ser muito difícil quando temos tantas distrações ameaçadoras tentando desviar a nossa fé. Da mesma maneira que Eva perdeu o sua visão espiritual ouvindo a serpente, nós também podemos perder nosso enfoque deixando nossa vida se tornar tumultuada e confusa. (II Cor 11:35)

3.2 - A Reação dos crentes - Os crentes de Corinto cediam a conversas e mensagens suaves que soavam bem e pareciam fazer sentido. Os falsos ensinadores distorciam a verdade a respeito de Jesus e pregavam um Cristo diferente, um espirito diferente do Espirito Santo e um modo diferente de salvação. Aqueles que ensinam qualquer coisa diferente da infalível Palavra de Deus estão desviados e enganados.( II Co 2:17; 10:4-7) Paulo teve o cuidado de orientar e preservar a integridade da Igreja, pois a Igreja não pode deixar de administrar a disciplina aos que cometem pecados, para não contaminar os demais.(II Co 2:17; II Co 3:6-7) Havia uma preocupação no tratamento com o pecador com a atitude de correção terapêutica e restauradora, visando o bem estar através do arrependimento e trazendo um novo recomeço da vida cristã.

IV- CARACTERÍSTICAS DO MESTRE AUTÊNTICO

No ministério de Paulo havia uma integridade e um caráter firme para o desenvolvimento do ministério.

Vejamos algumas características de autenticidade do verdadeiro mestre:

4.1- Buscam viver para glória de Deus - ( II Cor 4:15) 4.2- Trilham por um caminho estreito ( Mt 7:13-14) 4.3- São chamados e preparados por Deus - (I Cor 1:24) 4.4- Discursam a verdade e é corretivo - (Hb 12:6-8) 4.5-Transmitem o fruto do Espirito - (Fp 1:11; Gl 5:22-25)

CONCLUSÃO

Nesta lição destacamos os aspectos que revelam a glória do ministério cristão. O apostolo Paulo destacou a sinceridade e a simplicidade na pregação do Evangelho, porém alertou e conservou a doutrina da Igreja em meio rumores aos falsos ensinadores. O zelo , a dedicação e a autenticidade do ministério do testemunho da consciência se faziam necessário as ameaças. O bom cheiro de Cristo deve refletir na vida do cristão autentico. “ Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus. (II Co 2:17)

REFERÊNCIAS: · Bíblia de Estudo Pentecostal. Donald C. Stamps. C.P.A.D. · 2 Coríntios, O Triunfo de um Homem de Deus Diante das Dificuldades. Hernandes Dias Lopes. HAGNOS. · II Coríntios, Introdução e Comentário. Colin Kruse. VIDA NOVA. · I e II Coríntios, Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. Stanley M. Horton. C.P.A.D.

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