AD em Pernambuco mostra força e elege seus deputados entre os mais votados

O  pastor Francisco Eurico e o presbítero Adalto, ambos do PSB, foram eleitos para deputado federal e estadual, respectivamente, pelo Estado de Pernambuco.

Com 100% dos votos apurados, o pastor Eurico recebeu 185.870 votos, sendo o quinto deputado federal mais votado do Estado. Já o presbítero Adalto ficou na segunda colocação entre os deputados estaduais, com 120.175 votos.

Na noite deste domingo, após a divulgação do resultado, eles estiveram no culto realizado no Templo Central da AD do Recife, durante o qual 27 pessoas se converteram ao Senhor após a pregação do pastor Albérico Inácio.

Os votos dos membros da Assembleia de Deus em Pernambuco foram decisivos. A denominação é a maior do Estado, com cerca de 300 mil membros só no Recife. Ambos os candidatos fazem parte do Projeto Cidadania da igreja, que começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2011.

Os candidatos foram norteados por uma comissão de pastores orientada pelo gestor da AD em Escada (PE), pr. Joel Teixeira, e sob a direção do pastor-presidente, Ailton José Alves. Mesmo sem contar com grandes aportes logísticos na campanha, eles tiveram o apoio da unidade assembleiana de todo Estado, desde o Sertão até na capital.

Foi a primeira vez que a igreja oficializou um representante na política. Além do pastor Eurico e do presbítero Adalto, outros candidatos evangélicos também vão ocupar vagas na Assembleia Legislativa e Câmara Federal, como o pastor Cleiton Collins, deputado estadual mais bem votado de Pernambuco pelo segundo ano consecutivo.

O apoio da Assembleia de Deus/PE também ajudou na esmagadora reeleição do Governador Eduardo Campos, do PSB, (com 82% e quase três milhões de votos a mais que Jarbas, do PSDB) e da surpreendente e inesperada liderança do senador eleito Armando Monteiro (PTB).

Agora, o Projeto Cidadania entra em ação a partir de 2011 com um novo modo de agir. E o intuito não foge do que foi estabelecido pela igreja: “reprovar os projetos que legalizam a iniquidade e vão de encontro aos valores morais da sociedade”, segundo ressalta a IEADPE.