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Romanos 10.14...
"... Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue?..."

3 de mai. de 2011

Susto e transtorno em meio às chuvas no Recife

 


Transtorno. Estresse. Irritação. Paciência. Buzinaço. Água, muita água. Quem mora no Recife tem visto o drama que está sendo durante essa semana chuvosa.


Enquanto o mundo fala de casamento real e morte de Bin Laden, o que mais se fala (e se convive, à força) na capital pernambucana é o dilúvio que está arrasando a cidade, causando mortes e transtornos para os mais de 1,5 milhão de recifenses. Essas imagens são um exemplo disso. Acima, o bairro transformado em rio da Imbiribeira. Embaixo, o mar na rua paralela à Rua Imperial, que dá acesso à Rede Brasil de Comunicação.


Quem mora nos morros não consegue dormir com medo de deslizamento. (em tempo: uma barreira caiu e matou uma mulher em Camaragibe). Quem mora em lugares mais baixos, não passa uma noite tranquila com receio dos alagamentos causados pela maré alta (o canal da Avenida Agamenon Magalhães transbordou duas vezes neste fim de semana). Em todo lugar, há excesso de água e de carros parados.


Quem sai de casa nesse período já sabe que irá enfrentar uma verdadeira e nada apreciável odisseia. Quem sai bem vestido sabe que voltará encharcado, seja andando nos rios dos ratos ou sofrendo um verdadeiro bombardeio chuvoso.

Para ir à Rede Brasil de Comunicação, por exemplo, onde trabalho, o roteiro é o mesmo. Seja na Avenida Sul ou Rua Imperial, não há saída, tem que andar sobre as águas mesmo. Nas ruas em torno da Universidade Católica de Pernambuco, onde estudo, a situação não muda. Muita água, muito alagamento e muito jogo de cintura para tentar evitar - quase em vão - não se molhar por completo.


Mas se não basta o dilúvio no Recife, hoje (02), agora há pouco, eu ia sendo assaltado (pela primeira vez, vale salientar) na esquina da Rua do Príncipe com a Rua do Hospício, para quem conhece.

Com os óculos molhados, eu, míope, vinha conversando com minha mãe no telefone, quando uns seis elementos cruzaram por mim. Notei que um falou "olha o cara com o celular" duas vezes. Passaram por mim. Assaltaram o cara que vinha atrás de mim. O assaltado, tentando reagir, gritou "perdeu o c..., perdeu o c...”. Uma moça que vinha perto de mim começou a gritar "É assalto, moço! Corre!". Eu, sem enxergar nada, não titubeei: só soube correr na hora.

Pois bem. Tudo isso no meio de uma chuva das 16h30. E hoje à noite tem Santa-Ceia na sede da Assembleia de Deus em Recife. Do jeito que está, será a Ceia com o menor número de participantes neste ano.

E a previsão para os próximos dias é de mais e mais chuvas, mais tensão, mais carros parados, mais alagamento e mais paciência. E o povo recifense sofre em meio a um indecifrável caos. Basta ver o que aconteceu no bairro do Prado, no vídeo abaixo.



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