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Romanos 10.14...
"... Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue?..."

8 de mai. de 2011

Os extravios do STF e a prioridade dos assuntos minoritários

Se já era difícil acreditar na Justiça brasileira e nos políticos deste país, nesta semana, tivemos mais uma amostra de que as coisas na liderança do Brasil não vão bem.

E o que muito crente temia começa a acontecer. Vale uma ressalva aqui. Como todo mundo sabe, não me manifestei a respeito das eleições passadas em relação ao meu voto. Por não votar no segundo turno (teria que viajar para isso; votei em Marina no primeiro), preferi não fazer campanha para A ou B, pois este blog não é político.


Mas voltando ao assunto, todo mundo sabia do que poderia acontecer, e agora passa a sentir na pele as incongruências do liberalismo social presente na liderança governamental que afeta diretamente as convicções morais, espirituais e bíblicas do povo chamado cristão.

O primeiro passo para tal, que foi a decisão do STF pela união estável de casais que não se resumem entre homem e mulher, acontece com menos de seis meses de 48 vigentes do atual governo. Isso é sinal de que coisas nada agradáveis estão por vir. As pautas das minorias têm tomado conta das discussões que ditam o rumo do Brasil. A agenda de grupos reduzidos, que vão de encontro aos interesses da sociedade e da constitucionalidade das leis, tem sido a tônica das exigências dos operadores do poder.

Mas sabe-se bem que não é de hoje que a maior casa jurídica deste País é subserviente dos ditames do atual governo, descentralizando-se do papel de protetor para suplantador da Carta Magna e sucumbindo moralmente as instituições nacionais.

Logo, a conjuntura político-moralista brasileira caminha para uma nova perspectiva de acordo a ótica governista. As leis anticristãs, no desenrolar dos tempos, começarão a passar pelo crivo legal, mesmo com o feliz verberar de grupos cristãos (estereotipados como “conservadores retrógrados”; “legalistas alienados”, e outros termos), com os projetos pró-família e com as mobilizações em peso da sociedade, que, por manifestar livremente sua opinião, é tida como preconceituosa, como se lhe fosse negado o direito de se opor a determinados assuntos.

E o que fazemos nós, filhos de Deus, defensores não só da moral teórica, mas da realidade prática do que se entende por moralização? Iremos permanecer alheios, temendo represálias contra uma falsa discriminação, e daremos vez à democracia procedimental sob a qual os governantes impõem a iniquidade constitucional em vigor?

Será que o povo brasileiro é tão mesquinho a ponto de pensar nas suas esmolas mensais do Bolsa-Família e se esquecer de que o Brasil caminha a passos largos para um precipício em detrimento da pensamento moral?

Como mentes humanas, resta saber e pensar. Como cristãos, resta orar. Como cidadãos, agir e se mobilizar. Como co-herdeiros de Cristo nos céus, resta nos preparar para o fim iminente.

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