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Romanos 10.14...
"... Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue?..."

30 de mar. de 2011

MALDITA DROGA - MALDITO VÍCIO


O alcoolismo é uma das piores pragas da sociedade. Destrói do ser humano a lucidez e o senso de moral. Avilta-o, transformando-o numa caricatura. Produz a pobreza, gera a fome, estimula a violência. Desgraçadamente, vivemos num mundo em que muitos se enriquecem com a indústria e o comércio de bebidas alcoólicas; em que o abstinente chega a ser olhado com desdém e espanto, e em que o álcool, como um mar, inunda a vida em todas as camadas, desde os mendigos até os homens públicos da mais alta posição. Satanás não poderia encontrar melhor instrumento para solapar e destruir a dignidade do ser humano. Por isso, o cristão, soldado de Cristo, precisa combater sem tréguas o perigo do álcool. Há de ser intransigentemente abstêmico. Há de testemunhar contra ele. Há de combatê-lo pela pregação. Há de odiá-lo como a um inimigo cruel. Há de ter-lhe repulsa e asco, assim como a uma víbora, a uma serpente.

-A Bíblia condena o alcoolismo:
A Bíblia é muito clara em condenar a bebida alcoólica. Basta vermos algumas passagens:
1) 'O vinho é escarnecedor e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio (Provérbios 20:1)';
2) 'Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo, e se escoa suavemente. No seu fim morderá como cobra, e como basilisco picará. Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades (Provérbios 23:31-33)';
3) 'Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice, e se demoram até a noite, até que o vinho os esquenta! (Isaías 5:11)';
4) 'E não vos embriagueis com vinho, em que há contenta, mas enchei-vos do Espírito Santo... (Efésios 5:18)'.

-O alcoolismo é obra das trevas: Romanos 13
11. E digo isto a vós outros que conheceis o tempo; já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos.
12. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.
13. Andemos dignamente como em pleno dia, não com orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contentas e ciúmes;
14. mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às concupiscências.

O Apóstolo Paulo, nesse texto, ensina aos romanos que o cristão deve conduzir-se com dignidade e respeito próprio, manifestando sua nova natureza em Cristo. Com a conversão a Jesus, iniciou-se em nós a obra da salvação, que vai progredindo à semelhança de um dia que nasce, espantando as trevas. O término da nossa salvação, a salvação completa em que estaremos livres da presença do pecado e de sua conseqüências, quando seremos glorificados, está cada vez mais próximo. Por isso, devemos, por pertencermos a esse dia, à luz, rejeitar as obras das trevas. A noite, as trevas, significam aquela vida de paganismo, de ignorância, de pecado, em que o ser humano vive dissolutamente. O dia significa aquele novo tipo de vida iniciado com a aceitação de Jesus. Viver como de dia significa reconhecer que nossa natureza agora é da luz e que, por isso, devemos procurar as obras e o procedimento condizentes com a luz. Nesse ensino, o Apóstolo Paulo menciona diversas obras das trevas que precisamos abandonar, e entre elas está o alcoolismo: 'Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contentas e ciúmes; mas revestí-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências' (Romanos 13:13,14).

-O alcoolismo e o problema de consciência: Romanos 14
13. Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomais o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão.
14. Eu sei e estou persuadido no Senhor Jesus, de que nenhuma coisa é de si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para esse é impura.
15. Se, por causa da comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu.
16. Não seja, pois, vituperado o vosso bem.
17. Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
18. Aquele que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens.
19. Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros.
20. Não destruas a obra de Deus por causa da comida. Todas as coisas, na verdade, são limpas, mas é mau para o homem o comer com escândalo.
21. É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar [ou se ofender ou se enfraquecer].

A fortaleza de muitos que não desejam abandonar certas práticas da 'velha natureza' é a alegação do 'problema de consciência'. Alguns há que se julgam fortes em sua fé, julgam que podem, com discernimento, usar do que sua consciência não os acusa e criticam os abstinentes de fracos e sem entendimento. Vejamos à luz do que o Apóstolo Paulo nos traz sobre o assunto, na passagem acima indicada:
1) Devemos evitar o julgamento, isto é, aquela classificação que os cristãos romanos faziam, entre si, considerando-se fracos e fortes; esclarecidos e obscurecidos; carnais e espirituais (Romanos 14:13).
2) Não devemos, porém, escandalizar os irmãos (Romanos 14:13). Ainda que para alguém o uso moderado de qualquer bebida não lhe pareça um mal, não tem direito de conduzir-se como se vivesse sozinho no mundo, ou vivesse somente para si. Deve lembrar-se de que, se para seus os seus semelhantes, sua participação é julgada um mal, e causa-lhes aflição, e pode expô-los à tentação de abandonar o bom senso e conseqüentemente também participar, e quem sabe até incontidamente, então, a atitude de consciência de quem é orientado pelo amor é deixar de participar. Limitará sua própria liberdade por amor aos seus irmãos: 'É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha tropeçar [ou se ofender ou se enfraquecer]' (Romanos 14:21).

Esclareçamos sobre o texto, todavia, que:
O Apóstolo Paulo não declarou que todas as coisas são moralmente puras, mas, sim, cerimonialmente puras. Ensinou que tinha desaparecido toda distinção ritual entre o puro e o imundo. Agora, o que julga é a própria consciência do cristão. E é de se esperar que a consciência purificada por Cristo prefira abandonar tudo quanto é duvidoso, tudo quanto escandaliza, tudo quanto não contribui, claramente, para a edificação.

Conclusão: 
Há muita coisa que a Bíblia não classifica diretamente como pecado, que não está proibida por nenhuma lei, mas que deve ser repelida por estar em desacordo com seus ideais. Essa é a norma básica de orientação para nossa vida. E entre essas coisas está o álcool.

Daniel e José são dois belos exemplos de temperança. Daniel propôs não se contaminar com os manjares do rei (Daniel 1:8); José fugiu à sedução da mulher de Potifar (Gênesis 39:8,9). Em ambos os casos, o que os levou a vencer foi o temor a Deus. Se tivermos esse mesmo temor, também seremos abstinentes não só do álcool, mas de todo o mal. Que, particularmente, os nossos jovens e adolescentes imitem Daniel e José, verdadeiros heróis da fé.

Devemos abolir de nossa vida o que entristece aos nossos irmãos e o que possa induzir os mais fracos a práticas que venham a desviá-los do Evangelho.

Há cristãos que usam licores, vinhos e cervejas mediante diversas desculpas. Ora para não aborrecer a um amigo; ora por uma questão de convívio social, para não 'fazer feio'; ora alegando vantagens medicinais. Tudo reserva de consciência. Enganam-se a si mesmos. Mentem ao bom senso. Já é carnalidade sentir a atração para as bebidas. O conselho inspirado é: 'Não olhes para o vinho'.

Evitemos os inícios aparentemente inocentes. Um pouquinho de licor, um copo de cerveja... e Satanás já terá aberto a brecha, na trincheira moral do cristão, para o vício e para a desonra do nome de Cristo. Se Cristo morreu por nós, merece que sejamos abstinentes por Ele.

'O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que nesses errar nunca será sábio' (Provérbios 20:1).

Quanto bêbado fazendo papel de verdadeiro palhaço! O vício zomba dele. Zomba de sua mulher, de seus filhos. Expõe-lhe ao ridículo e ao opróbrio. O álcool leva os seres humanos a não terem respeito pelas coisas sérias, puras e santas. O bebedor torna-se debochado. Além disso, a bebida alvoroça, agita e descontrola o alcoólatra, levando-o à imoralidade, à agressividade e à violência. É como a boca de um abismo. Cair nele é desgraçar-se completamente.

Oremos a Deus para que nos dê aversão e ódio pelo pecado do alcoolismo e combatamo-lo com todos os recursos que tivermos à disposição.

Que Deus continue nos ajudando e nos abençoando!

‘Que a Graça e a Paz do Senhor Jesus Cristo; que o Grande, Eterno e Sublime Amor de Deus; e que as Consolações, o Conforto, a Comunhão e o Poder do Espírito Santo, sejam com todos, hoje, sempre, eternamente! Amém!’

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