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Romanos 10.14...
"... Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue?..."

13 de jan. de 2011

Chuvas causam calamidades nas Regiões Serranas no Rio de Janeiro.


Por Rô
Estamos vivendo dias difíceis na região serrana do Estado do Rio de Janeiro. Como é notório a toda blogosfera as fortes chuvas na região serrana do Rio, desde terça-feira deixaram duzentos e cinquenta e sete mortos. De acordo com a Prefeitura de Teresópolis, cento e trinta pessoas morreram. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil, são cento e sete mortos em Nova Friburgo, entre eles (três bombeiros) e vinte mortos em Petrópolis, além de deixar milhares de desabrigados.

Em doze dias, já choveu em Nova Friburgo 84% a mais do que o volume esperado, em Teresópolis, o volume de chuva registrado nas mesmas vinte e quatro horas superou os 100% de chuvas acumuladas para o mês, e, em Petrópolis a água subiu mais de cinco metros de altura e muitas casas foram destruídas pela força das águas do rio Santo Antônio.
É de conhecimento público que a ocupação desordenada no Estado do Rio de Janeiro deve-se a migrações que houve no século passado por ocasião das obras públicas, além da permissividade a invasões de áreas de risco na década de oitenta. Esse mesmo público sabe que o carioca joga muito lixo nas ruas, os esgotos das comunidades em geral estão a céu aberto. Suspeita-se que os projetos pilotos são executados em todo o estado por empresas de construções civis, que constroem os seus arranha céus e não se preocupam com a real capacidade que os rios próximos tem de receberem mais dejetos de esgotos. Por si só, estes ingredientes já são suficientes para garantir uma calamidade pública como estas que estamos presenciando. Mas o que me chamou mais atenção são os comportamentos das últimas autoridades da cidade do Rio e o atual governador que sempre recorrem a uma entidade chamado caboclo cobra coral em uma tentativa de evitar as chuvas. No revellon de 2009/2010 essa entidade foi convocada, no carnaval de 2010 também e agora no revellon de 2010/2011. Vejamos:
Em 2007 o então prefeito do Rio de Janeiro César Maia, em fevereiro, preocupado com a chuva persistente que ameaçava a conclusão das obras para a realização do Pan Americano, decidiu recorrer aos serviços da Fundação.Coincidência ou não, após o pedido seguiu-se uma longa estiagem. Em julho, na semana da abertura dos jogos, as chuvas voltaram a ‘castigar’ o Rio de Janeiro, causando até mesmo estragos em instalações do Pan.
Eduardo Paes ao assumir o cargo relatou que o convênio com o FCCC seria cancelado. No entanto, em fevereiro em 2009, quando baixou um pé d água na cidade, o governador Sérgio Cabral quis saber do atual prefeito Eduardo Paes se ele tinha renovado o convênio com a Fundação Cacique Cobra Coral. Só ficaram aliviados quando foram informados de que o acordo ainda estava em vigor. Com a tragédia de Angra, o governador Sérgio Cabral achou melhor contratar a FCCC enquanto efetua as obras que irão combater as causas das enchentes, mas parece que a entidade tem pregado algumas peças neles, deixado-os na mão rss . Mas acredito que o povo carioca dará volta por cima, pois o atual governo federal tem se mostrado preocupado com o momento em que estamos vivendo.
Aí eu pergunto: De quem será a culpa pelos temporais e mortes no estado do Rio de Janeiro? Será a natureza? Será Deus? O homem com a sua ganância? As autoridades do estado e municípios? Essa entidade invocada? Ou tudo é apenas balela?

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