Terminamos mais um pleito para eleger o mandatário da nossa nação e como já é notório, sabe-se que teremos a primeira mulher nesta nobre função. O que mais me chamou atenção foram os rumos tomados no decorrer da campanha presidencial, onde os direitos democráticos foram severamente ameaçados, principalmente a liberdade de imprensa e da religião, pois o atual governo no final do ano passado, já havia preparado uma surpresa nada agradável para esses dois segmentos, através da PL 122 e do PNDH 3.
Felizmente tornaram-se de conhecimento público tais intenções a tempo, levando a uma reação em cadeia esses dois segmentos. As igrejas católicas e protestantes reagiram contra essa tentativa nada democrática de desmoralizar as crenças cristãs no Brasil e quanto à imprensa, alguns setores dela também reagiram. Impedindo assim, uma vitória maiúscula da candidata do PT ainda no primeiro turno.
Mas vale ressaltar que nesses dois segmentos apareceram personagens traidores das causas como: Lideres evangélicos divididos trocando acusações na mídia existente, enquanto os padres colocavam a cara pra bater. Jornalistas agindo com covardia para preservar os seus empregos e até dono de rede de tv se rendendo ao governo do PT, com receio de perder a concessão de sua emissora.
Para muita gente as igrejas saíram manchadas e derrotadas neste pleito, mas o que ocorreu foi totalmente ao contrário, elas saíram muito mais fortalecidas. E esse reconhecimento transpassou a nossa divisa, sendo afirmada a nossa força através de um noticiário divulgado pelo O jornal “The Wall Street Journal Américas”.. Fato este facilmente percebido no discurso de nossa futura presidenta, no qual ela mesma fez questão de ressaltar os valores da igreja, citando inclusive a liberdade de culto.(Ela recuou). A igreja fez ela mudar o discurso. Isso é uma grande vitória.
Ressaltando que, antes do conhecimento da PL 122 e do PNDH 3 Dilma liderava o pleito com aproximados 56% da intenção de votos válidos, Serra vinha com 32% e Marina vinha com os seus 7% de votos verdes. Após a descoberta por parte da igreja desse plano, os evangélico que se colocaram a favor das causas do alto, elevaram a candidata Marina Silva a 20% dos votos válidos, levando assim a eleição para o segundo turno. Continuando a luta pelas causas da igreja, transferiram os seus votos para o candidato Serra o elevando de 32% para os exatos 45% obtidos no segundo turno. Em resumo, isto nos mostra que a igreja se manteve fiel ao contrário de alguns lideres. A matemática esta certinha, este percentual de Marina foi para o Serra.
A igreja em momento algum apresentou um candidato para presidência, o que ela fez foi se opor a um plano contra ela, levando a este partido que planejava isso, declarar mesmo após a sua vitória que não irá tocar na igreja, isso por si só já é uma vitória da igreja, vitória não era o Serra ganhar, mas convencer quem estiver lá encima a respeitar a igreja. Isso que é válido, a igreja mostrou sua força.
Isso mostrou que a igreja não é só um pequeno grupo de pessoas alienadas, e sim a responsável direta de fazermos parte da maior nação cristã do mundo, contrariando o que se dizia antes da igreja se levantar contra os absurdos que tentavam desmoralizá-la.
Para nós foi um momento ímpar, pois vencemos o medo e as ameaças, mostramos a nossa cara e passamos a reconhecer também os nossos lideres e agora sabemos em que parâmetros estão amparados os seus valores.
Em relação a blogosfera mostramos também a nossa força como formadores de opiniões, o que só faz aumentar a nossa responsabilidade em defender os valores cristão, familiares e democráticos.
Superadas essas diferenças, acredito que a candidata cumprindo o seu papel de chefe de estado manterá o Brasil nos trilhos do desenvolvimento econômico, levando o país a um crescimento maior que o atual, mas continuo sem abrir mãos dos meus princípios cristãos, estarei atenta a cada passo mal dado contra a igreja do Senhor. Estamos de olho. Paz.
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