“Todo mundo vai para o céu”. O que há de verdade nessa expressão?
Há quem argumente que pelo fato de Deus ser um Deus de amor, Ele permitirá que todo mundo entre no céu um dia. Esta concepção, conhecida como universalismo, considera o inferno como um local temporário de castigo.
A Bíblia, porém, prega justamente o contrário. O julgamento no inferno é eterno como é eterna a vida para aqueles que creem. “E irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna (Mt 25.46).
Jesus ressaltou ainda que não haveria passagem entre o céu e o inferno. Abraão respondeu às súplicas do rico, na parábola do rico e de Lázaro, dizendo “... entre nós e vós está posso um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós” (Lc 16.26).
Se fosse verdade que Deus mandaria todos para o céu um dia, ele estaria forçando as pessoas a permanecerem em sua presença contra a vontade delas. O céu comportaria muita gente que não desejaria estar lá. A natureza do incrédulo continuaria sendo rebelde a Deus.
Considerando-se correta a concepção universalista, surge uma evidente questão de lógica. Por que Deus permite que este mundo experimente tanta dor e tristeza se todos serão convertidos à força?
O conceito do universalismo de que todo mundo acabará indo para o céu não é correto, pois Deus deu a cada um o privilégio de escolher. Podemos aceitar ou rejeitar Sua oferta de vida eterna.
A Bíblia mostra claramente que o céu e o inferno são lugares distintos, e é impossível passar-se de um para o outro. Se a postura universalista fosse correta, haveria tanta gente no céu a contragosto. Essas pessoas não iriam querer adorar e servir a Deus. Além disso, a dor e o sofrimento que a humanidade experimenta aqui não fariam sentido se Deus fosse converter a todos.
Logo, todo mundo vai para o céu, desde que todo mundo se entregue para Cristo. Infelizmente, nem todos querem. Enquanto há salvação, ainda é tempo para aceitá-Lo e para servi-Lo fielmente!
Nenhum comentário:
Postar um comentário