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Romanos 10.14...
"... Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue?..."

2 de mar. de 2010

ENSINAR É UMA ATIVIDADE CRÍTICA




Longe de ser um leitor e pesquisador passivo, o professor da Escola Dominical deve assumir uma postura crítica no preparo de sua aula.

Infelizmente, pelas mais diversas razões, mas principalmente pela falta do desenvolvimento de uma consciência crítica, muitos professores são meros reprodutores de conteúdos.

Quando falamos de professores críticos é preciso entender que não estamos tratando de pessoas reclamadoras, murmuradoras, sempre azedas e amargas. Criticidade é a capacidade de investigar, analisar, discernir, ponderar, questionar, pensar e comparar, para após estes processos cognitivos chegar as devidas conclusões e convicções.

Não importa a fama ou o nível de credibilidade do autor ou orador, não importa também a editora ou instituição, tudo que lemos e ouvimos precisa, antes de ser reputado como verdade ou princípio bíblico e doutrinário, passar pelo clivo da crítica.

Acontece que para exercer o exame ou a análise crítica, o professor precisar ter os conhecimentos e os fundamentos necessários para tal análise. Diante de toda declaração que comunica uma nova informação e saberes, ou uma perspectiva diferente de um conhecimento já adquirido, e até mesmo a negação de doutrinas e verdades já cristalizadas, é necessária um lastro mínimo de conhecimento teológico e geral.

Há professores que são verdadeiras esponjas (os que absolvem tudo), quando deveriam ser filtros (os que absolvem com critério).

Os professores que não fazem uso de sua capacidade crítica, nem procuram desenvolvê-la (a leitura é uma ótima forma de conseguir isto), acabam sendo meros reprodutores dos pensamentos e argumentos alheios. São intelectualmente estéreis e pedagogicamente limitados.

Além do hábito de leitura, como já citado, uma outra forma de desenvolver esta capacidade crítica é através da educação teológica e de outras formações, de preferência no nível superior. Isso não significa que alguém desprovido da condição ou da oportunidade de fazer tais cursos não tenha capacidade de exercer sua criticidade. Há muitos autodidatas bons nesta área. A oração e dependência do Espírito, na condição de servos de Deus e mestres por Ele vocacionados e chamados que somos é também indispensável.

Apenas professores críticos podem formar alunos críticos, capazes de ler, ver e ouvir qualquer coisa, de quem quer que seja, e conferi-las à luz das Sagradas Escrituras.

Professores e alunos críticos são submissos aos seus líderes, mas não são massa de manobra de ninguém.

Leia também:

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